A reunião de prosseguimento da III Conferência Regional de Educação Superior da América Latina e Caribe (CRES 2018) teve início na última quarta-feira, 13, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF), com término previsto para esta sexta-feira, 15. A reunião é promovida pelo Ministério da Educação (MEC) — por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) —, em parceria com o Instituto Internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para a Educação Superior na América Latina e no Caribe (UNESCO-IESALC) e com o Espaço Latino-Americano e Caribenho de Educação Superior (Enlaces).
O presidente da Abruem, reitor Odilon Máximo, e as reitoras da Unemat, Unifimes e UEFS, Vera Maquêa, Juliene Cunha e Amali de Angelis Mussi, respectivamente, participaram do evento.
As discussões na CRES+5 foram divididas em 12 eixos temáticos e buscam analisar as conquistas da educação superior da região e estabelecer as prioridades para a próxima CRES , em 2028. O objetivo é destacar o progresso alcançado desde a conferência de 2018, bem como os desafios remanescentes e as questões emergentes, principalmente após a crise pandêmica da covid-19.
Durante a abertura as falas foram voltadas para o papel da educação superior e para a relevância da cooperação entre os países. Camilo Santana, ministro da Educação, ressaltou o marco de duas décadas, desde que o “governo começou esforços para interiorizar as universidades” em mudanças visíveis, hoje, em sala de aula. Oscar Domingues, presidente do Espaço Latino-americano e Caribenho de Educação Superior (Enlaces), destacou o propósito do intercâmbio entre estudantes e projetos sobre questões específicas da região.
Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, lembrou que o mundo vive a necessidade de ter cada vez mais insumos. “Problemas como mudanças climáticas, guerras, e insegurança alimentar não reconhecem fronteiras e só serão solucionados com ciência, tecnologia e inovação”, afirmou. Destacando a educação como “o mais importante dos direitos, algo transversal, pelo qual podemos garantir acesso a todos os outros direitos”, Marlova Noleto, diretora da Unesco Brasil, falou sobre a educação como “motor de sociedades mais justas, inclusivas”.
Estavam presentes representantes de governos, estudantes e instituições ligadas à educação superior na América Latina e no Caribe. Da abertura também participaram Walter Baluja García, ministro da Educação de Cuba, Adolfo Curbelo Castellanos, embaixador de Cuba no Brasil, Izolda Cela, secretária executiva do Ministério da Educação, Luiz Curi, presidente do Conselho Nacional de Educação, Francesc Pedró, diretor da Unesco Iesalc (Instituto Internacional para la Educación Superior en América Latina y el Caribe), Miguel Rojas, presidente da Oclae (Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes), Amanda Harumy, presidente da Olcae no Brasil, Osvaldo Corrales, presidente da Associação de Universidades do Grupo Montevideo (Augm), Márcia Abrahão, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Manuela Mirela, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e Vinicius Soares, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (Anpg).
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Abruem com informações do MEC e da Capes.